segunda-feira, 13 de abril de 2015

Virgem silicona deixa caipira no altar! De novo uai!?



O caipira namora, o ano todo, a mocinha recatada da roça. Ela é tímida e muito educada, Moça de família. Mas no dia do baile de formatura, se apaixona pela moça bonita da cidade. Toda produzida. Está mais para "maria chuteira". Siliconada e toda produzida, ele pensa que ela é virgem e a leva para o altar. E dá no que dá!


Parece enredo de filme. Se repete com muita frequência. Tão natural que já estamos até achando normal e muitos, até apostam, que um dia realmente pode dar certo! O que é?!

Os grandes clubes de Minas Gerais, Cruzeiro e Atlético, "namoram" a Arbitragem Mineira o ano todo. Ela se prepara, estuda e atua muito bem. Mas nas finais do Campeonato Mineiro eles trazem a arbitragem de fora. Normalmente da FIFA, muito cara e pomposa, mas cheia de pecados e erros. Dispensável comentar sobre mais um fiasco de um árbitro de fora. Uma decepção atrás da outra. Mas ano que vem tem mais! 

Para mim foi uma decepção muito grande. O desentendimento, já histórico, sobre a arbitragem, entre Galo e Raposa, continua sendo um desafio, para a nova direção da FMF.

A Federação Mineira perdeu a oportunidade de bancar a Arbitragem Mineira. Pois a reclamação continua a mesma e deixar os clubes escolherem, dentro de tanta paixão, deu na mesma. Ele poderia ter apenas informado o dia do sorteio e byebye chorões insensatos.

A Arbitragem Mineira teve um excelente desempenho neste campeonato, com erros ínfimos e se credenciou com louvor. Temos ótimos árbitros. Podemos colocá-los no sorteio sem piscar e ir para beira do campo comprovar. Lógico que ladeados por assistentes competentes e corajosos. o que faz muita diferença no clássico.

Créditos da fotos: http://www.blogdomadeira.com.br/2013/05/vai-dar-raposa-ou-galo/ e http://gartic.com.br/jujuliana/desenho-jogo/1249265206


sexta-feira, 6 de março de 2015

A régua estilizada



                                        
A Régua         

          voltou estilizada, mais produzida, bonita, colorida, enfim mais moderna e tecnológica. Como tudo na vida tem de ser! Nada de apego, injustificado, ao passado. A modernidade é bem vida. E eu aprecio a evolução das ideias e boas experiências.

A Comissão de Árbitros da FMF, utilizando-se disso, demonstra competência e profissionalismo ao sair da mesmice e "colocar a cara pra bater!" . Aceitando o desafio de atender às demandas dos clubes contra as atuações dos árbitros. Veja no link: http://www.fmfnet.com.br/novoportal/images/2014-primeiro-sem/sumulas/ouvidoria_fmf_2015.pdf 

Aos árbitros cabe o aprimoramento e a busca constante da excelência. O futebol evolui em altíssimo nível e a arbitragem mineira somente crescerá se der conta de o acompanhar. E isso passa pela coragem de se mostrar, discutir erros e se parabenizar os acertos.

Portanto, mais uma evolução da arbitragem mineira, se autocriticar para melhorar.

E viva a régua!!!









sábado, 22 de novembro de 2014

Morre árbitro assistente adicional!


Os dirigentes da arbitragem brasileira divulgaram que para 2015 será extinta a função de árbitro assistente adicional. Atestando, portanto, que perdeu-se tempo e muito dinheiro com essa iniciativa. Sem contar o enorme desgaste com a imprensa e desportistas em geral.

Realmente a pressão estava muito grande para chegarmos a essa medida. Dentre as diversas ocorrências negativas, destaquei o acontecido na partida São Paulo 1 x 1 Internacional, do dia 12/11/2014. Por ser mais recente e um episódio para aprendermos. Escala:


Veja o lance: https://www.youtube.com/watch?v=4-E_w-zI95E


Vendo esse equívoco, qualquer um, tem todo o direito de criticar severamente a arbitragem e pedir o fim dos adicionais. Muitas pessoas me abordaram e tive de colocar minha viola no saco...momentaneamente é claro! Por esse episódio o árbitro, o assistente 1 e o adicional 2 estão na "geladeira".

Agora vamos aos fatos visíveis, que me dão o direito de analisar, lembrando que não temos o áudio da breve conversa do sexteto.
1) O árbitro central não indagou corretamente e não teve tranquilidade diante do árbitro assistente, e não se lembrou do árbitro adicional.
2) O árbitro assistente 1, resoluto, confirmou o gol. Não teve a perspicácia de pensar: será que o último toque pode ter sido do atacante? Vou questionar o árbitro e o adicional.
3) O árbitro adicional deve ter pensado: o problema não é meu! E não foi lembrado pelo árbitro, só pela CA que o mandou para geladeira.
4) Ninguém estava à vontade com ninguém.

Essa atuação me autoriza a dizer que o planejamento do trabalho em equipe foi simplista e que a equipe escalada não se deu conta da importância da partida. Não fosse assim, "perderiam mais tempo" e pensariam melhor para tomar tão importante decisão. Que trouxe um grande transtorno para a arbitragem e o campeonato.

Ilustrei o post com essa ocorrência, primeiro por saber que se trata de um fato isolado. Todos nós podemos cometê-lo no stress do jogo. Segundo, por que se tivessem agido assertivamente, era uma dor de cabeça a menos.

As CA´s investem em palestras, simpósios, livros, orientações, circulares, treinamentos práticos, viagens, recursos financeiros e etc...mas continuarão os erros!  

O problema esta na cultura que envolve o trabalho da equipe de arbitragem. A introdução do árbitro adicional foi um enorme avanço. Parecia ser o marco de uma nova arbitragem, que se abria para o futuro e inovações. Deveria servir para aprimorarmos o trabalho da equipe de arbitragem e desmistificar a figura do poderoso árbitro, que não tem sede, não se machuca, não se cansa, vê tudo, sabe tudo, é responsável por tudo, não tem problemas pessoais, não sente calor, por tudo isso, acha melhor errar sozinho! Tudo isso, logicamente, não é uma regra e existem exceções.

O profissionalismo do futebol, as enormes cifras envolvidas e as coberturas televisivas têm de mexer com a arbitragem. Instigar nossos brios, para buscarmos cada vez mais a excelência e estarmos à altura do meio. Se não vamos continuar levando "cacetadas" de todos os lados.

Trabalho de equipe é cooperação, que só acontece com humildade e coragem. Ou seja , não sou o senhor de tudo, preciso do companheiro! Quero que a equipe vença, ofereço o máximo de mim!

Nesse ambiente, os fatos ocorridos na citada partida poderiam ter ocorrido da seguinte forma: O árbitro central (FIFA) não tomaria uma decisão intempestiva, indagaria ao assistente (FIFA) sua visão do lance e o informaria o que ele viu também. Buscaria, com o mesmo nível de confiança, o adicional (CBF2), esquecido naquele instante, para depois decidir. Agindo assim, mostrariam que a equipe estava uníssona no sucesso do trabalho, compatível com tão importante missão!

Um abraço a todos!




segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A força cresce com a luta.

" Parece que a Natureza derruba as pessoas com um golpe da adversidade para saber quem entre elas se levantará e voltará à luta. (Napoleon Hill)
Se você é um árbitro de futebol sabe e experimenta(ou) na carne que essa frase define, muito bem, nossa carreira.

O sofrimento e as mágoas são facetas da nossa vida. São mesmos indispensáveis para forjar nossa moral,  nossa mente, nossa alma. Os revezes e as críticas são nossas companheiras. Eles nos fazem crescer. Trabalhamos sob extrema pressão, críticas, parcialidades e paixões. Parece brincadeira, mas nos olhamos todos os dias. Namoramos com eles, para nos casamos com o sucesso. Por isso, digo sempre, que somos uma elite! 

Não escolhemos essa carreira esperando compaixão de ninguém! Caímos e nos levantamos sempre sozinhos. Se atuamos muito bem em uma partida, uma temporada e amanhã falhamos numa marcação, num penalty, num impedimento, o valor é  mesmo. O reconhecimento e as críticas vêm com a mesma intensidade! É ou não é?  A força cresce com a luta! E a nossa é diária. Nosso valor é muito pessoal, essa conquista é muito nossa e por isso extraordinária. Temos de comemorar a cada dia.

Tudo isso em troca de que? De chegar a comandar grandes jogos e grandes decisões. Desafio, superação, êxtase e poder! Por isso é uma carreira tão desafiadora e nos torna homens melhores. Em saber usar esse poder em prol da justiça em campo. Quem tiver essa coragem, que se apresente! 

Amamos tudo isso! Desejamos tudo isso!

Um forte abraço a todos! Em especial aos companheiros Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Marcelo de Lima Henrique (RJ), inspirações desse post.



domingo, 2 de novembro de 2014

Caminho para o sucesso!

“- Porque eu, que sou mais experiente, mais responsável, mais ágil, mais dedicado e comprometido, tenho menos sucesso profissional do que ele(a)?”

Você já se fez essa pergunta? 

Para nos ajudar a desvendar essa pergunta, vamos tentar completar, mentalmente, os nomes das personalidades abaixo:
                          
Armando...
Arnaldo...
Sidrack
Márcio...
Sálvio...
Alício...
Paulo...



Você notou alguma similaridade? Apesar das diferentes personalidades, facetas e épocas profissionais, podemos perceber que há semelhança na força dos seus respectivos nomes.

Portanto, o nome do profissional é uma das faces do Marketing Pessoal. É a sua principal marca. Então, não permita associar seu nome à apelidos, gírias, diminutivos ou transformá-lo em termos pejorativos. Agora você entenderá porque, nos exemplos acima, os mesmos sempre são identificados com seus nomes compostos: Sidrack Marinho, Márcio Resende de Freitas, Armando Marques, Alício Pena jr, Paulo César de Oliveira, Arnaldo César Coelho e Sálvio Spíndola Fagundes Filho

Podemos definir o Marketing Pessoal como uma estratégia individual para a valorização da nossa imagem. E o nosso nome faz parte, ele é a nossa marca.

E você sabe como e por onde anda o seu? Esta na mídia ou está na “boca do sapo”!!!

Então como podemos, na arbitragem, dar esse poder ao nosso nome. Primeiro devemos internalizar que nada é impossível àquele que sonha. Que o desejo ardente deve ser seguido de planejamento, trabalho e muita perseverança. Perseverar na ética, sendo fiel às próprias opções; no respeito, tratando os companheiros como importantes que são; humildade, sabendo que precisa aprender sempre; otimismo, tendo fé no trabalho e nas pessoas; na empatia, reconhecendo os méritos dos outros e elogiando; excelência, levando a atividade á sério e buscando alto padrão de desempenho; vibração, ter "febre", aquela que conhecemos, de vivenciar a arbitragem no seu dia-a-dia com verdadeira paixão; com espírito de equipe, oferecendo ajuda e torcendo pelos companheiros; tendo integridade, não prejudicando, com excesso de ambição.

Você não acha que seria tão simples, não é? Então mãos à obra, comece já!

Um forte abraço a todos!

sábado, 25 de outubro de 2014

Eureka! Novo comando para a Arbitragem Mineira


O Dr. Castellar Neto como o grego Arquimedes, fez uma descoberta, foi além de nossas fronteiras buscar o novo Diretor de Árbitros: Giulliano Bozzano. Advogado catarinense, 37 anos, ex-árbitro da CBF aspirante-FIFA e atualmente nos quadros da ANAF. Se vê, que, mesmo após o fim antecipado de sua carreira nos campos, manteve-se atuante e por dentro dos bastidores da arbitragem nacional. Isso, aliado à sua juventude, com certeza, conta a seu favor para iniciar essa árdua tarefa.


E "eureka"! Chegou trabalhando e convocando os árbitros ao aprendizado. Espera-se, no senso comum, que essas mudanças aconteçam lenta e adaptavelmente. Mas, como uma avalanche, chegou e trouxe uma tropa de elite da arbitragem brasileira: Alício, Márcio Rezende, Perassi, Braatz, Tonhão e o ex-FIFA paraguaio Carlos Amarilla. (putz!)

Aos meus amigos árbitros cabe perceber que houve uma absurda mudança de postura.  Quem quiser sair na frente deve rever seus conceitos. Pois, uma mudança de tal nível sempre é uma oportunidade àqueles que se sentiam injustiçados. De mostrar seu valor. De deixar o pessimismo para trás e buscar seus sonhos. Um diretor que não conhece os árbitros a fundo, vai querer fazê-lo. E partindo da estaca "zero" é uma grande chance a todos, não é mesmo!?

Cabe então, aprimorar-se em todos os aspectos e não ter vergonha de mostrar a cara. Participar de tudo e atuar com um verdadeiro espírito de cooperação em prol da equipe e sucesso do trabalho.

Toda mudança é complicada e gera expectativas e reações de toda sorte. Mais comumente, a resistência às mudanças se sobressai. Mas se a nova CEAF-MG atuar em alguns aspectos importantes, que sempre debatíamos, em nossas viagens e encontros, como por exemplo: ranqueamento; código de ética; regimento interno; valorização da carreira; comunicação e feed-back da comissão, objetivos e metas, premiação, intercâmbio, etc. Enfim, atuando com respeito e profissionalismo, tem tudo para colocar a arbitragem mineira novamente como referência nacional.

Desejo sorte e um forte abraço a todos!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Profissionalização: mão na bola ou bola na mão!?

Olá, amigos!

Voltando das férias, procurei saber sobre a arbitragem mineira e brasileira em nossos campeonatos, e um comentarista, em referência às dúvidas sobre a "mão na bola" (achei até que a regra tinha mudado, pois precisou até de uma reunião pública para explicar coisa tão básica), citou que os erros devem-se à não profissionalização dos árbitros. Esse é um tema polêmico e que exige a participação de todas as entidades desportivas para se ter uma boa solução. Não vou me atrever a discutir unilateralmente. Apesar de ter minhas considerações.

Mas digo, com toda certeza, que os erros não são frutos da profissionalização ou não do árbitro. E não acabarão nunca!

O que deve acabar é a falácia de atletas, dirigentes e demais críticos em por a culpa, do seu mau desempenho, na conta dos árbitros. Faltam mais denúncias, de árbitros e dirigentes, e mais ações dos tribunais desportivos, contra isso.

Os árbitros, em contra-partida, devem buscar cada vez mais, terem uma atitude profissional na condução de suas carreiras. Os árbitros de ocasião, não têm mais espaços. Devem buscar a excelência Têm de ter em mente que somos prestadores de serviços. Concorremos entre nós pelas escalas e também com os árbitros de outros Estados e estamos obrigatoriamente sob os olhares céticos de todos os desportistas, a nos exigirem ética e imparcialidade.

O incrível é que são algumas características que nos são impostas e nenhuma instituição civil às tem. Prestar serviços nessas condições é um grande desafio. Que venceremos com uma atitude profissional, oferecendo uma arbitragem de resultados. Aperfeiçoando cada vez mais os níveis físicos, técnicos, psicológicos, comunicacionais e táticos, apresentando as estatísticas dessa evolução e mostrando nossa cara. Caberá espaço àqueles que buscam essa direção.

Alguns atribuem à Einstein, a frase: " Fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes é insanidade!". Mas independente do autor, seu contexto é sempre atualíssimo.

Um forte abraço a todos!